quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Café

Espresso, curto, doppio, cappuccino, moccacino, carioca, seja lá qual for, todo mundo sempre toma seu cafezinho.

As cafeterias estão cada vez mais modernas, com ambientes que fazem você se sentir em locais realmente aconchegantes.

Uma coisa que sempre gosto de ver são as máquinas de café. Uma verdadeira obra da engenharia. De metal, ferro, bem robusta, geralmente arredondadas no topo, com vários marcadores, mostrando a temperatura, a pressão, o nível de água. Um caninho que sai um vapor para ferver o leite em segundos.

Aquelas xícaras todas sendo aquecidas em cima tem o seu charme. A cafeteira expressa realmente é um imponente maquinário.

O processo de tirar um espresso (em italiano com "S") é um processo muito bonito. O Barista, que muitas vezes é comparado a um sommelier, coloca os grãos para moer num moderno moedor. Logo em seguida coloca o cachimbo (aquela peça metálica) embaixo, e com um pincel tira delicadamente o execesso de pó.

Num movimento sutil, encaixa o cachimbo na máquina e virando com uma certa brutalidade para o encaixe perfeito.

Aperta uns botões e toda a engenharia entra em funcionamento para sair lentamente o líquido divino que cai num ritmo bem lento enquanto a xícara vai se enchendo.

Mas depois dessa ternura toda o cachimbo é rapidamente virado, tirado da máquina às pressas, enquanto uma gaveta é aberta. Logo em seguida ele é esmurrado, espancando, porrada atrás de porrada na gaveta para tirar todo o resto de pó, que agora não serve mais pra nada, é lixo!

Depois, discretamente a gaveta é fechada dando início ao processo novamente.

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